O que é pior: errar o tom ou ser forçado a cantar por uma boyband dos anos 90 diante de uma plateia estrelada? Pergunte a Jerry Seinfeld.
O lendário comediante se tornou um Backstreet Boy honorário (contra sua vontade) durante o SNL50: The Homecoming Concert, quando Brian Littrell decidiu que a festa precisava de um toque de sitcom. No meio da icônica I Want It That Way, Littrell desceu os corredores do Radio City Music Hall, mirou sua vítima e, sem aviso prévio, enfiou o microfone na cara de Seinfeld.
O resultado? Um “Nothin’ but a mistake” tão desafinado que fez até a própria música questionar sua existência.
Mas Littrell, um verdadeiro agente do caos, não parou por aí. Determinado a extrair o máximo de sofrimento musical do comediante, ele repetiu o golpe: cantou “I never wanna…” e passou o microfone de volta para Seinfeld, que, completamente sem saída, soltou um “hear you sayyyy” tão hesitante quanto alguém prestes a pular de um avião sem paraquedas.
A plateia, que incluía nomes como Tina Fey, Adam Sandler, Amy Poehler, Paul Rudd e até Pedro Pascal, foi ao delírio. Já Jon Lovitz, em contrapartida, parecia ter entrado em modo tela de descanso, encarando o vazio enquanto Jenna Ortega vibrava ao seu lado.
E assim, em apenas alguns segundos, o SNL50 nos presenteou com um momento que ninguém sabia que precisava: a fusão improvável de um dos maiores hits dos Backstreet Boys com o ceticismo nova-iorquino de Jerry Seinfeld.
Se alguém pedisse para ele descrever a experiência, é bem provável que ele dissesse:
“What’s the deal with boybands forcing people to sing?!”
Mas o importante é que, no final, Brian Littrell aprovou a performance, garantindo um animado “Good job!” e um abraço meio desconfortável, meio caloroso. Seinfeld sobreviveu – mas agora vive com o fardo de ter sido oficialmente um Backstreet Boy por um breve, mas inesquecível, momento.